terça-feira, 5 de abril de 2011

Da janela Lateral

Da janela lateral, acompanho com os olhos a passagem de muitas pessoas, e imagino quantos mundos diferentes: gente que só pensa em lucro, gente que só pensa em se dar bem, gente boa, gente que gosta de ler, gente amável, gente que sabe amar, gente que cometeu crimes.Ambiciosos, mentirosos, vagabundos, mendigos, meninos de rua, profissonais em geral e poetas. Ollhando pela janela li nos lábios da menina que disse para outra visualizando o cartaz.Vida de poeta...Então saiu essa:



VIDA DE POETA,

Dizem...Tem vida de poeta.
Sabem o que é ter bolso vazio? E cabeça repleta?
Ao redor a lua, o sol, o mar as estrelas,
a cabeça tocando em frente...A beleza!
Buscando palavras, sentimentos, ritmo,
em meio a inventividade sem compromisso.
A vida como ela é sem pressa,
num balanço comum à beça,
sem retaliação sem sofismo,
sem ânsia sem solipsismo,
também não é isolamento,
ah é puro mundo absorto.
Escritos de cima abaixo em papel solfado,
ah vida de poeta nada moldado.
É seguir no balanço da canção
é voar que nem passarinho só abstração,
e chegar no imaginável real...
Vida trabalho ou sublime amor incondicional.
Então...Há dúvida, de ser fiel ?
Dentre tudo que se faz de arte no papel,
viver atônito então...Qual condição?
vida de poeta que traduz a existência,
em que? Só vida por excelência!

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