domingo, 15 de novembro de 2015

QUER SABER?

Sempre quando a fragilidade pega,
Empurrando pra baixo matando,
E me pego à toa a cantar...
Deve ser a vida boa que se sonha.

Em vez de contar grana
Deve-se contar estrelas,
Em vez de estar sempre sonhando com a grande sorte,
Deve-se viver o que tem norte!?

Quem não mama daqui e não chora dali,
Não tem o bocado.
Quantas imagens,
Fustigando o complexo imaginário.

Segue-se indiferente, a vida pulsa,
Só você pode encará-la sem recusa,
E antes disso segue-se: engatinhar...Ilusão,
Caminhando e cantando uma canção qualquer,
Que mexe dentro, abrasão.

Tanto mundo, grande e pequeno,
Entre ricos, pobres e perdidos,
E ainda não fazemos valer por igual,
Elo perdido, e se faz tão frio desigual.
Tenho pressa de viver não me detenha.

Se vai... passo a passo,
Meu coração teima quer aventura,
Sei o que se quer,
Tanto mar tanto rio tanta terra,
Desperdiçamos...

Há quanto tempo não vejo o luar.
Há quanto tempo não escuto uma canção.
Parece que tem um freio,
Tanta correria tanta obrigação.
Se instala algo estranho,
Tenho medo.
E o que se quer tem valor?
Mais do que tudo, ora...
Quem manda mais que o amor?
Parece que nada mais atrai,
É o fim da raça o que vai.
Vem o novo,
A temporalidade que vai fazendo o idoso,
Estar com medo nesta hora, eh leva o que é teu,
O que sempre foi teu, que sempre se prometeu.
O velho fim da raça o que se vai,
Mexe aqui mexe acolá,
Pela corrente tão simples pelo DNA,
Se vai por aí passando de idade,
Dia-a-dia vai-se a eternidade.
Se o que choca é o que se apaga,
Frente ao novo que se refrata.
A luz no túnel não,
O real que se segue...
É isso nada se perde...
Estou ressentido,
De não ter compreendido bem mais cedo
Este segredo!?
Deus a medida do padecimento,
Deus a medida do enriquecimento,
Deus a medida do que se alcança,
Deus a medida da esperança.
Sem mito a medida do que se é,
A eternidade que segue no viés,
É ir em frente,
Que atrás vem gente!
Ieh, nunca acaba,
Sempre se descobre.
Então...O sonho de Romeu e Julieta na veneta!