terça-feira, 29 de abril de 2014

ORDEM NA DESORDEM

A gravidade põe ordem,
você nem liga, nem se morde.
A luz traz brilho fim da escuridão,
pequenas partículas se dispersam, criação.
Em meio ao caos tudo girando,
não dá mais para negar fez-se a ordem...
Mágica? não se sabe,
mitologia? Como forma de se crer,
sol, lua, muita coisa a ver,
no meio disso tudo, eu e você.
Tão linda a paisagem,
colorido motivador,
não fosse o ego destruidor,
sim só pela sobrevivência,
tem dito o consciente coletivo,
não teríamos tanta violência,
quem sabe, mais eloquência?
Mas não vem vindo em forma coerente,
consequente a esta novidade...
Por que não como a gravidade?
Que mantem ordem sem impunidade?
E pode-se dizer:
tão lindo o pôr do sol,
tão linda a noite de luar,
tão sistêmico o balanço do mar,
tão engrandecedor a flor e seu cheiro,
tão grande meu amor por você, por inteiro.
Não, não há culpa de ninguém,
é o fim que enfeia,
não há má intenção,
será?
Pois então me diz:
Por que não abrir o coração?