sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A BANDA DO TROVADOR ELETRÔNICO-Nanoeletrosonética

Imagine-se por essa galáxia grande atração... Não é falácia.
Apresentarei a todos que se embalam:
é musicalidade, dança, nada em vão,
paradigma  paralemodernidade,
escutem a banda da novidade.
Leitores poetas músicos dramaturgos,
som inundando em  meio a tudo,
que nos diz com muita clarividência,
qualquer poética sobrevivente,
é que se firmou no mais antigo embalo
a canção.
E perdido em meio ao grande baile,
desta festa, além da ilusão,
uma garota então perguntou ao microfone,
quem é capaz de cantar e não desafinar?
Um coral de poetas respondeu no ar,
qualquer um dos convidados a bailar,
desde que  cante com alma na fonética,
e ouvido de aluguel do trovador da “nanoeletrosonética”
surpreendente alguém respondeu ao microfone,
o absorto absurdo irá cantar:
Hey mundo embalo lírico,
me ajudem a cantar sem compromisso,
Se vocês embalarem...
Como posso desafinar? Hem!
Absorto ...Absurdo, não estamos mudo,
Ieh ieh vamos cantar contudo,
bicho  não morto, sensível,
querendo ser livre, indivisível,
entre o mito e a relatividade,
enquanto você no vai e vem da modernidade,
escuta uma canção que acalma
sua pura alma,
falando de amor de um amor trivial.
E eu espreitando no deal,
garimpando a canção instigante,
entre a matéria e o instante,
minguando o turvo rompendo brilhante,
tudo no axioma do contexto vivente,
sem entender o rumo eloquente,
o que está a frente?
A galáxia, distância inatingível,
um ponto tão minúsculo,
contém além do absurdo.
Você me chama
se interpõe ao drama,
me quer dançando, rodeio
e eu sou o desencontro ao meio,
de uma porta aberta ao trânsito.
vida a dois no âmbito,
você é só uma e nós
e eu sou só e nós,
ninguém pediu para nascer,
mas continua, o que fazer?
O apelo de querer avaliar,
e o que não dá mais para negar
consegui sintonizar "esta",
a canção da banda que arromba
a festa?
O percurso é alucinante,
entre o mito e a realidade,
equidistante
deixo você a maneira,
nada em vão, fundeando-me a beira...
manera,  manera meu bem,  
ainda bem não me perdi na viagem,
Encontrei-me a tudo,
Só...Firme, escorreguei a mão ao veludo.

Ofereço essa poesia aqueles que me introduziram no mundo absorto absurdo da canção: Entre muitos, Os Beatles, sobretudo em Sgt Pepper’s Lonely hearts Club Band, Milton Nascimento, Skank, Fagner, Violeta Parra, Elis Regina, Djavan e especialmente na atualidade para todos os colegas do recanto aqui mesmo na home.
PS- A poesia que sobrevive é a canção