domingo, 20 de fevereiro de 2011

-TRABALHANDO? - NÃO, FAZENDO ARTE

"o gerúndio as vezes, ajuda a expressar-se com precisão"
Assim imaginando, concatenando, pensando fomos nos aproximando...E de repente
Refletindo sobre a vida que se leva, não é fácil...Mas vamos continuar até o último dia, e bem tenho pensado escrever um ensaio que trate da questão trabalho e arte/ duas coisas diferentes, a diferenciação parece perdida no sentido de  estreitamento que se dá as duas palavras, é que o trabalho originalmente além do esforço ele traz  a produção para sobrevivência, com o artificialismo da produção, com o dinheiro, isto ficou confuso...Então um jogador de futebol diz: - hoje, passei o dia trabalhando. Bem o cérebro compreende que ele fez atividade física mas que o produto foi subjetivo, não houve a expectativa de ter algo para sobreviver, vai receber dinheiro mas ficou no ar algo concreto, assim para um pintor, para um músico, é algo sublime fazer arte, está acima de trabalhar para sobreviver, isto é mais claro quando vivíamos em remota antiguidade na idade da pedra para ser mais preciso, se não estávamos usando força para conseguir alimento e estivéssemos em pleno ócio a criatividade poderia brotar e ...Quando você trabalha e espera a subsistência aí se tem de fato o cansaço de trabalhar que é diferente do cansaço da criação, do subjetivo, mas este assunto voltaremos a falar noutro dia, então vejam que fiz atentando a vida dura do dia-a-dia e o amor ali por perto.
BEM ME QUER, MAL ME QUER
Você me quer provedor
isto é eu não sou.
Você me quer prontidão
isto não tem condição.
Você me quer belo e atrativo,
mas isto é relativo.
Você quer o consumo,
mas isto eu não comungo.
Você não me quer questionador,
porque isto causa muita dor.
Todos falam que vivemos um novo tempo,
mas ninguém arrisca discutir o que estar havendo,
e acreditam que o virtual, a internet,
nos trouxe ao máximo da modernidade.
Que pensar ingênuo ao mundo que ainda vem,
pós a essa contemporaneidade,
o novo é onda fiel sem piedade,
ao menos avisado dizer:
- que dias estranhos para se viver!
Outros pensam que atrás fomos pouco,
não sabem que sempre fizemos de qualquer casco o novo.
Mas ninguém me fala assim fácil
do amor,
nem do riso,
nem da flor,
nem do mar,
nem dos peixes,
nem da canção que precisamos ensaiar.
As pessoas dizem que sou meio louco
besteira, não vejo a vida com alvoroço
vejo sim o mundo meio ao contrário.
E o que me deram para me salvar
não quero a ninguém culpar,
e ninguém sabe a natureza
de quem viu o mundo de ponta à cabeça.
Esqueceram os nazistas?...
Vai ver que sim, isto não é nada.
E será que lembram:
da flor,
do mar,
dos peixes,
da canção.
E do amor?
Desta vez é pra valer, com ou sem prestigio,
mal  me quer... Bem me quer.
E então... Vai ficar você comigo?

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