quarta-feira, 27 de abril de 2011

TUDO NO LUGAR NA HORA DE AMAR (Céu azul tudo limpo)

As coisas estão no lugar,
noite de lua cheia a brilhar,
as manhãs com o sol radiante na cara,
peguemos os cangaços é tempo de ir a farra.

Você pode escolher o passeio,
Os astros estão a favor, nada alheios.
Estamos entre o acerto e a doce vida,
Liga para alguém, companhia na medida.

Então é só sentir o ranger das rodas,
a viagem bate, percurso e muita prosa,
nova localidade, ambiente aconchegante,
depois da diversão descanso ao casal trepidante.

Somos rei e rainha no bom imaginário,
Podemos ir à cozinha e escolher o cardápio,
devemos jogar para o alto a rotina,
Pisemos leve, é tempo de amar, é nossa vida de cima!

Ah! Estamos no vôo oh!
É só bombom meu amor,
eh!  Me beija é tempo de lavar a alma
Abaixo a pressa,
Abrace-me é tempo de expulsar às mazelas.

Não, não seja temerária as crendices,
Nossa vida está se expandindo, pura meiguice,
destino a gente é que faz provocando,
então vamos fazer a  vez deitando e rolando.

terça-feira, 26 de abril de 2011

LUZ NO TÚNEL

O tempo vai passar...
Nem as pedras deixam de rolar
nada está ileso a essa corrosão
dia após dia a vida na contramão.

Tempo, tempo, mais um ano se vai,
Com abraços, tristeza, mas segue.
Novo projeto, nova vida, esperança?
Alguém tem que ouvir longe alcance...

E não basta tanto: sorrisos, lágrimas,
seja lá a expectativa além de tudo,
final em  lástimas.
Uma vida em ciclo a imensidão de ser,
caminho da incerteza, mas porque não duvidar?
Ainda que viver...

Somente um grande amor enfim
me fazer  dar tudo de mim
ser reticente ao que atrapalhar
Sem medir, sem hesitar da vontade
aonde o amor que levar... A felicidade.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CANÇÃO DO AMOR

Boca a boca,
que coisa louca
beijo em beijo,
fico contigo pelo desejo.

De carinho em carinho,
te quero no intimo.
Pé a pé,
fico contigo se você me quiser.

Idéias por idéias,
braço por braço
Canção por canção,
fico contigo por paixão.

Mente, beijos, abraços
tudo no compasso,
ter sentido: ficar preso na rede
e subir pelas paredes.

Lábios por lábios,
Dedos, contágio,
é só amor por amor
ah meu poema...Que esplendor!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

SURVIVOR

Presente aos amigos. Pensei nessa vida que a gente leva e claro nesse país que nos vivemos, mas de olho no mundo, ha ha ha ha ha, apenas um sorriso leve.


"SURVIVOR"
Enxergo o mar quanta vida, imensidão!
Eu vejo você e vou de coração.
A natureza, fala de tudo sem desmedir.
Enxergo esse mundo sempre a prosseguir,
a natureza... E seu menir

Coisa que coisa, não deixar-se ver e amar,
a dor de não saber... Que só fizemos dominar,
e por um encanto surgiu à nova razão,
de uma tela: cibernética,
faz-se a vida privada,
a nova natureza... E sua cara.

Não perdi a esperança, nem me abato de tristeza,
de olhar a flor por sua completa leveza,
a natureza... Anda atônita de sua gloria,

bem certo um filho, uma espécie nessa história
perdeu-se em seu caminho a sua defesa,
ah! Natureza você não perde sua beleza.

E telas falam programadas
e os ladrões e todos desiguais,
burlam a nova ordem
e a cidade se faz de grades virtuais,
a natureza e seus viventes.
Enxergo o mar quanta imensidão,
enxergo o saber tanto querer
enxergo o amor
em meio a isso tudo
entre o sonho e o real.
Resisti à chuva que inundou,
expus-me ao sol que me queimou
fugi das balas pela ira insana
agüentei a falta de grana,
e das entranhas do poço tive que emergi
foi difícil, mas sobrevivi.
Não foi prova alguma que passei
é só vida deste lado de mundo,
que não deixei chegar ao fundo.
De sem teto fui classificado
era o jeito de meu mundo raro,
não me entreguei às agruras
vida dura, que coisa maluca,
vê se não me machuca.
Caramba! Vida que se engana,
a mim não cola sempre vivo fora
deste paradoxo legal
que escorrega a vida tão normal.
Vida que vida que coisa não digna
qual a razão de viver?
Apenas uma... Sobreviver?
Então...Manda-me uma mensagem boa,
que estou chegando assim a toa
meu grande amor me ame...
Isto não é tudo não se engane.
Meu grande amor! Sobrevivi,
sem oba- oba ou qualquer elixir.
E agora...Que temos?
Sabe lá quantos morreram na guerra de Ruanda?
Sabe lá quantos mataram outros próximos por motivos banais?
Sabe lá o que é amar?
Sabe nada... Sei que por nada vou interromper
O desejo de ter a  esperança de um novo viver.


Vamos celebrar o passado por intolerâncias dissipadas,
vamos imaginar o amanhã  pelo presente conseqüente,
vamos festejar a vida pela canção da irmandade,
vamos confabular a respeito da poderosa bomba que pode ser desarmada,
vamos gritar ao vento a emancipação feminina,
vamos exaltar as crianças que vem vindo.
Sobrevivi a este mundo por não saber
que a vida pede a vida,
sobrevivi ao mundo de meu Deus!
Como ? Não sei... Vida que vida!

domingo, 10 de abril de 2011

TRIBUTO A ROMEU E JULIETA

A William Shakespeare
(For the next verses, I Will be showing you a poetry about the story Romeo and Juliet. If you follow patiently wait oh better,  read until the finish.)

Ódio, rancor, rixa,
e o amor onde fica?
Famílias sangram, espada... Luta.
Não há contra - censo somente disputa.

O amor  cega,  não enxerga revolta,
quer viver acalanto, beijo se solta,
então a vida segue e a desavença é real,
Romeu e Julieta desejam o laço matrimonial.

A ordem, a moral vivida,
Impõe ao sensato amor, decisão atrevida,
no desespero tentam fazer o impossível, com esperança,
e caem nas mãos do destino, a única aliança.

O amor de Romeu e Julieta, não foi só veneta,
foi muito além... Rara beleza!
Pura grandeza de um amor nada à-toa,
que somente sentimento profundo entoa.


Deveras, imagina-se além da fúria, um bem agraciado,
nunca um amor malsinado!?
Que ao longo do tempo fez história,
e que em tributo guarda-se sua memória.

sábado, 9 de abril de 2011

ESTOU ESPERANDO VOCÊ

É muito comum ver as pessoas fazendo plano de vida na ponta do lápis, somente em relação aos bens que podem adquirir, deixando em segundo plano o amor, e de certa forma negando as intuições dos sentimentos que as tomam.  E às vezes negligenciando-os... O fato é que sempre nos tomam, e não sei se por ironia quando muito de nós avançamos no tempo, mais idade, experiência e tal, é que botamos a mão na cabeça e... Deveria... Corra atrás do seu bem. Nem que seja regando, esperando, mas para o que queres, que te alegra.


ESPERANDO VOCÊ
Sozinho nesse quarto escuro,
pensando em você esperando no duro!
Será que não sou desejável?
Deixa vir salva... Seja amável.

Vem de forma clara,
sei que antes a ninguém assim amara,
vem dançando à luz da lua,
é só viver, te amar toda... Nua,
vem  o desejo é puro sentimento,
vem me dá este consentimento.
Que coisa mais atraente,
que surgiu tão de repente.
E você não vê?
Que é só amor para você.

No vaivém das ilusões,
O real fantasma afasta,
e você toda vestida, no embuste,
deixa frustrar o que é seu...Ilustre.
Então sonha a procura do príncipe encantado,
todo empacotado, vestido a ouro e prata,
tão vulgar que nunca vai chegar.
Ele é de todas as meninas tolas.


Vem estou te esperando no duro,
 neste quarto escuro,
é tudo seu e meu ao redor em volta,
A água, o bem querer,
A canção que cai bem é toda nossa.

Você é linda nua,
Matando-me de vida crua.
Sonhar não é minha lei,
ainda assim sonho, isso permito eu sei.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

VELHOS TEMPOS VELHOS MITOS

Era uma mahã radiante na cidade de Santarém no Pará, me veio a memória do tempo de criança. Navegando no rio Tapajós pela beirada e subindo num pequeno afluente, para ser preciso no igarapé do Irurá numa canoa, ali na minha frente real, um açaizeiro carregadinho, e então estava ali a admirar aquela paisagem e depois desfrutar do vinho com farinha de  tapioca. Ainda tem resquícios na minha cabeça certas lembranças e em homenagem a elas fiz esta poesia.

AÇAIZEIRO

Açaizeiro, não sei ficar sem te ver
um ano inteiro.
Lindo!
Parece coisa de menino.
Guardiã da mata,
que coisa rara.
Olha o vento a chuva
depois um passarinho
que passa,
a procura do ninho.
Açai tua cor é inconfundível,
teu sabor é indescritível
que nos lábios da menina,
que leva a cuia na boca,
e a boca que toca na cuia,
faz um instante,
de grande pureza,
é a vida pura beleza!
Açaí quero teu vinho.
Pois sou menino.
Açaizeiro,
agora entendo
porque me faz feliz:
pela tua altura,
pela tua grandeza,
pela tua natureza,
pelo teu explendor,
Pelo teu lado divino,
Pois sou menino traquino.



terça-feira, 5 de abril de 2011

Da janela Lateral

Da janela lateral, acompanho com os olhos a passagem de muitas pessoas, e imagino quantos mundos diferentes: gente que só pensa em lucro, gente que só pensa em se dar bem, gente boa, gente que gosta de ler, gente amável, gente que sabe amar, gente que cometeu crimes.Ambiciosos, mentirosos, vagabundos, mendigos, meninos de rua, profissonais em geral e poetas. Ollhando pela janela li nos lábios da menina que disse para outra visualizando o cartaz.Vida de poeta...Então saiu essa:



VIDA DE POETA,

Dizem...Tem vida de poeta.
Sabem o que é ter bolso vazio? E cabeça repleta?
Ao redor a lua, o sol, o mar as estrelas,
a cabeça tocando em frente...A beleza!
Buscando palavras, sentimentos, ritmo,
em meio a inventividade sem compromisso.
A vida como ela é sem pressa,
num balanço comum à beça,
sem retaliação sem sofismo,
sem ânsia sem solipsismo,
também não é isolamento,
ah é puro mundo absorto.
Escritos de cima abaixo em papel solfado,
ah vida de poeta nada moldado.
É seguir no balanço da canção
é voar que nem passarinho só abstração,
e chegar no imaginável real...
Vida trabalho ou sublime amor incondicional.
Então...Há dúvida, de ser fiel ?
Dentre tudo que se faz de arte no papel,
viver atônito então...Qual condição?
vida de poeta que traduz a existência,
em que? Só vida por excelência!