quarta-feira, 13 de abril de 2011

SURVIVOR

Presente aos amigos. Pensei nessa vida que a gente leva e claro nesse país que nos vivemos, mas de olho no mundo, ha ha ha ha ha, apenas um sorriso leve.


"SURVIVOR"
Enxergo o mar quanta vida, imensidão!
Eu vejo você e vou de coração.
A natureza, fala de tudo sem desmedir.
Enxergo esse mundo sempre a prosseguir,
a natureza... E seu menir

Coisa que coisa, não deixar-se ver e amar,
a dor de não saber... Que só fizemos dominar,
e por um encanto surgiu à nova razão,
de uma tela: cibernética,
faz-se a vida privada,
a nova natureza... E sua cara.

Não perdi a esperança, nem me abato de tristeza,
de olhar a flor por sua completa leveza,
a natureza... Anda atônita de sua gloria,

bem certo um filho, uma espécie nessa história
perdeu-se em seu caminho a sua defesa,
ah! Natureza você não perde sua beleza.

E telas falam programadas
e os ladrões e todos desiguais,
burlam a nova ordem
e a cidade se faz de grades virtuais,
a natureza e seus viventes.
Enxergo o mar quanta imensidão,
enxergo o saber tanto querer
enxergo o amor
em meio a isso tudo
entre o sonho e o real.
Resisti à chuva que inundou,
expus-me ao sol que me queimou
fugi das balas pela ira insana
agüentei a falta de grana,
e das entranhas do poço tive que emergi
foi difícil, mas sobrevivi.
Não foi prova alguma que passei
é só vida deste lado de mundo,
que não deixei chegar ao fundo.
De sem teto fui classificado
era o jeito de meu mundo raro,
não me entreguei às agruras
vida dura, que coisa maluca,
vê se não me machuca.
Caramba! Vida que se engana,
a mim não cola sempre vivo fora
deste paradoxo legal
que escorrega a vida tão normal.
Vida que vida que coisa não digna
qual a razão de viver?
Apenas uma... Sobreviver?
Então...Manda-me uma mensagem boa,
que estou chegando assim a toa
meu grande amor me ame...
Isto não é tudo não se engane.
Meu grande amor! Sobrevivi,
sem oba- oba ou qualquer elixir.
E agora...Que temos?
Sabe lá quantos morreram na guerra de Ruanda?
Sabe lá quantos mataram outros próximos por motivos banais?
Sabe lá o que é amar?
Sabe nada... Sei que por nada vou interromper
O desejo de ter a  esperança de um novo viver.


Vamos celebrar o passado por intolerâncias dissipadas,
vamos imaginar o amanhã  pelo presente conseqüente,
vamos festejar a vida pela canção da irmandade,
vamos confabular a respeito da poderosa bomba que pode ser desarmada,
vamos gritar ao vento a emancipação feminina,
vamos exaltar as crianças que vem vindo.
Sobrevivi a este mundo por não saber
que a vida pede a vida,
sobrevivi ao mundo de meu Deus!
Como ? Não sei... Vida que vida!

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